Objetivo:
O nosso objetivo foi avaliar o efeito do LBI sobre a atividade gelatinolítica da MMP-2 no músculo esquelético em processo de reparo.
O nosso objetivo foi avaliar o efeito do LBI sobre a atividade gelatinolítica da MMP-2 no músculo esquelético em processo de reparo.
Introdução
A metaloproteinase de matrix 2 (MMP-2) está diretamente relacionada com a regeneração de novas fibras musculares, uma vez que atua sobre a degradação do colágeno de tipo IV e outros componentes da matriz extracelular.
A metaloproteinase de matrix 2 (MMP-2) está diretamente relacionada com a regeneração de novas fibras musculares, uma vez que atua sobre a degradação do colágeno de tipo IV e outros componentes da matriz extracelular.
A degradação destes componentes após uma lesão é importante para
facilitar a proliferação, diferenciação de células satélites, fusão de mioblastos e crescismento
dos vasos sanguineos.
Ou seja a degradação desses componentes auxilia na regeneração muscular.
Nos últimos anos, a terapia laser de baixa intensidade (TLBI) tem se
tornado uma modalidade terapêutica cada vez mais comum, especialmente nas áreas
da medicina física, odontológica, desportiva e da reabilitação.
Objetivo:
O nosso objetivo foi avaliar o efeito do LBI sobre a atividade gelatinolítica da MMP-2 no músculo esquelético em processo de reparo.
O nosso objetivo foi avaliar o efeito do LBI sobre a atividade gelatinolítica da MMP-2 no músculo esquelético em processo de reparo.
Metodologia:
Na nossa metodologia foram utilizados 55 ratos do tipo WISTAR, aprovados pelo comitê de ética da Universidade Nove de Julho.
Foram divididos em 5 grupos sendo eles:
- Grupo controle 5. (não foi feito nada)
-Grupo sham- (apenas exposição do músculo TA)
-Grupo Irradiado (exposição e irradiação s/lesão)
- Grupo criolesionado. (apenas criolesão mas s/tratamento)
- Grupo criolesionado tratados com LBI.
Na nossa metodologia foram utilizados 55 ratos do tipo WISTAR, aprovados pelo comitê de ética da Universidade Nove de Julho.
Foram divididos em 5 grupos sendo eles:
- Grupo controle 5. (não foi feito nada)
-Grupo sham- (apenas exposição do músculo TA)
-Grupo Irradiado (exposição e irradiação s/lesão)
- Grupo criolesionado. (apenas criolesão mas s/tratamento)
- Grupo criolesionado tratados com LBI.
Procedimento
de criolesão:Imagem de como foi feito o procedimento de indução de lesão.
A- Tricotomia da área a ser criolesionada.
B- Realização de incisão.
C- Exposição do Músculo TA
D- Realização da criolesão utilizando bastão resfriado em nitrogênio liquido.
E- Área lesionada.
F- Sutura após lesão.
A- Tricotomia da área a ser criolesionada.
B- Realização de incisão.
C- Exposição do Músculo TA
D- Realização da criolesão utilizando bastão resfriado em nitrogênio liquido.
E- Área lesionada.
F- Sutura após lesão.
Imagem de demonstração do tratamento
a laser.
Parâmetros: 780 nm, área de feixe de 0.04 cm2, potência de saída 40mW, densidade de potência 1W/cm2, densidade de energia 10J/cm2, energia 0.4j.
O tratamento iniciou-se 2 horas após a indução da lesão e o laser foi irradiado em 8 pontos sobre a lesão no tempo de 10 segundos.
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Após a fase de tratamento os animais foram sacrificados, o músculo retirado e postos em microtubos e armazenados no freezer -80 graus até o momento de extração.
Parâmetros: 780 nm, área de feixe de 0.04 cm2, potência de saída 40mW, densidade de potência 1W/cm2, densidade de energia 10J/cm2, energia 0.4j.
O tratamento iniciou-se 2 horas após a indução da lesão e o laser foi irradiado em 8 pontos sobre a lesão no tempo de 10 segundos.
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Após a fase de tratamento os animais foram sacrificados, o músculo retirado e postos em microtubos e armazenados no freezer -80 graus até o momento de extração.
Depois foi utilizado o método de Bradford para extração e quantificação
de proteínas.
E para a determinar a atividade da enzima MMP-2 foi utilizado a
zimografia.
Que é uma técnica eletroforética para detecção de enzimas diretamente em um gel.
Que é uma técnica eletroforética para detecção de enzimas diretamente em um gel.
Resultados:
- Não houve
diferença na atividade da MMp-2 pró entre os grupos controle, sham e grupos
avaliados após o 1 dia.
- Após 3 dias houve aumento de 13%
na atividade da Pró MMP2 no grupo lesionado s/ tratamento e 11% no grupo
lesionado tratado com laser em comparação ao grupo controle. Com relação a
mmp-2 ativa não encontramos diferença significativa entre grupos lesionados sem
e com tratamento laser.
- Os resultados demonstram que após 7 dias o tratamento com LBI promoveu
aumento de 75% na atividade gelatinolítica da banda pró MMP-2 e 91% na banda
ativa MMP-2 em comparação ao grupo lesionado que não recebeu o tratamento.
- O tgf-beta está relacionado com a formação de tecido cicatricial
fibroso durante a reparação muscular além da regulação e produção de enzimas
que degradam a MEC. O lbi tem demonstrado ser muito eficiente na redução da
expressão gênica do TGF-b durante o reparo muscular. Dados que estariam de
acordo com os achados neste estudo, uma vez que foi encontrado aumento na
atividade gelatinolítica da MMP2.
Conclusão:
A terapia com LBI foi capaz de promover efeitos positivos sobre o reparo do músculo esquelético modulando a atividade gelatinolítica da MMP2.
A terapia com LBI foi capaz de promover efeitos positivos sobre o reparo do músculo esquelético modulando a atividade gelatinolítica da MMP2.
Definições:
MMP-2: As MMP pertencem a uma família de enzimas que necessitam da presença do zinco para realizarem suas funções1
As gelatinases A e B (MMP-2 e -9) degradam principalmente colágeno desnaturado (gelatinas) e colágeno tipo IV.
Gelatinolitico: que degrada gelatina.
Colágeno:
é a maior classe de proteína fundamental insolúvel, presente no tecido
conjuntivo. É proveniente da matriz extracelular. Essa proteína representa 30%
do total de proteínas presente no corpo humano, fazendo com que seja
considerada a mais presente em nosso organismo. Essa proteína é encontrada
apenas em células de origem animal.
O colágeno pode desempenhar diversas funções no corpo humano como: manter
as células dos tecidos unidas e fortalece-las, responsável também pela
cicatrização e/ou regeneração em caso de corte ou cirurgia.
Possuimos cerca de 20 tipos de colágeno.
Possuimos cerca de 20 tipos de colágeno.
Colágeno do TIPO IV: função de sustentação e filtração.
MEC: massa que une as células dos animais e que é
composta de colágeno, proteoglicanos, glicoproteinas e integrinas, segregadas
pelas próprias células. Para além de permitir a migração das células durante o
desenvolvimento embrionário, esta matriz é também um fator de coesão e de
flexibilidade do corpo dos animais.
Células satélites: cél. Encontradas em músculos maduros entre a lâmina basal e o sarcolema. Estas cél. São capazes de se diferenciar e se fundir para aumentar o número de fibras musculares existentes e formar novas fibras. Estão envolvidas no cresc. Muscular normal, assim como na regeneração após lesão ou doença.
Células satélites: cél. Encontradas em músculos maduros entre a lâmina basal e o sarcolema. Estas cél. São capazes de se diferenciar e se fundir para aumentar o número de fibras musculares existentes e formar novas fibras. Estão envolvidas no cresc. Muscular normal, assim como na regeneração após lesão ou doença.
Mioblasto:
cél. Embrionária que deriva a
fibra muscular.
Qual a
participação da MMP-2 na metástase do carcinoma epidermóide (CEC) ?
R: As gelatinases desempenham um papel fundamental no processo da carcinogênese, pois degradam principalmente colágeno tipo IV, componente fundamental da membrana basal, participando do processo de invasão do estroma e invasão dos vasos sangüíneos, processo fundamental para a metástase.
Neste aspecto, as MMP-2 e -9 têm um papel crucial na progressão tumoral, atuando diretamente sobre os componentes da membrana basal (MB). Atualmente, é aceito que a MB, a qual separa o epitélio do tecido conjuntivo, representa a primeira estrutura a ser degradada durante o processo de invasão das células epiteliais neoplásicas8,27, fato pelo qual as gelatinases mereceram destaque principal nesta revisão
R: As gelatinases desempenham um papel fundamental no processo da carcinogênese, pois degradam principalmente colágeno tipo IV, componente fundamental da membrana basal, participando do processo de invasão do estroma e invasão dos vasos sangüíneos, processo fundamental para a metástase.
Neste aspecto, as MMP-2 e -9 têm um papel crucial na progressão tumoral, atuando diretamente sobre os componentes da membrana basal (MB). Atualmente, é aceito que a MB, a qual separa o epitélio do tecido conjuntivo, representa a primeira estrutura a ser degradada durante o processo de invasão das células epiteliais neoplásicas8,27, fato pelo qual as gelatinases mereceram destaque principal nesta revisão
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